segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PALESTINOS X ISRAELENSES A ORIGEM DOS CONFLITOS





A disputa pela Palestina entre os povos tem suas raízes na Antigüidade. A presença judaica na Palestina remonta ao segundo milênio antes de Cristo. Em 635, durante a expansão islâmica, a região da Palestina foi ocupada pelos árabes.
No início da Idade Média, a Palestina pertencia ao Império Romano e era habitada, em sua maioria, por cristãos. No século VII
 a região foi conquistada pelos muçulmanos e, durante os séculos seguintes, o controle da Palestina oscilou entre diferentes grupos até a incorporação da região pelo Império Otomano. Este último começou a se formar no século XII e chegou a ocupar terras na Síria, Egito, Argélia, Bulgária, Sérvia, partes da Grécia, da Hungria, do Irã e da Arábia, além da Turquia.
No século XIX, a maioria dos judeus concentrava-se no Leste Europeu e dedicava-se ao comércio e ao empréstimo de dinheiro a juros. Com o desenvolvimento das burguesias nacionais e da Revolução Industrial, no entanto, os judeus foram responsabilizados pelo desemprego em massa e pela concorrência com as classes dominantes. A partir daí, foram confinados a guetos, sofreram várias perseguições e massacres. O resultado disso foi a emigração para a Europa Ocidental.
Esta situação levou o jornalista judeu Theodor Herzl, em 1896, a criar o movimento sionista, cujo objetivo era estabelecer um lar judeu na Palestina. Este povo começou a colonizar o país e, em 1897, fundou a Organização Sionista Mundial.

Depois da 1ª Guerra Mundial, os países europeus, de olho no petróleo e na posição estratégica da região, passaram a dominar a área. Em 1918, a Inglaterra ficou responsável pela Palestina. Um ano antes, o ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Lord Balfour, apoiou a fundação de uma pátria nacional judaica na Palestina. Isto aconteceu ao mesmo tempo em que os ingleses haviam prometido aos árabes a independência em troca de apoio para ajudar a expulsar os turcos da região.
Acreditando nas promessas de Balfour, milhares de judeus foram para a Palestina, compraram terras e se estabeleceram em núcleos cada vez maiores. Neste período, começaram os choques entre judeus e árabes, que assistiam os judeus conquistarem boa parte das terras boas para o cultivo.
Os judeus criaram um exército clandestino (Haganah) para proteger suas terras e, à medida que crescia a emigração judaica para a Palestina, aumentavam os conflitos. Durante a 2ª Guerra Mundial - em função da perseguição alemã -, a emigração judaica para a região aumentou vertiginosamente e a tensão chegou a níveis insuportáveis: os britânicos, na época, tomaram partido dos Aliados e os árabes, do Eixo.
Em 1936, quando os judeus já constituíam 34% da população na Palestina, estourou a primeira revolta árabe. Bases e instalações inglesas foram atacadas e judeus foram assassinados. A Inglaterra esmagou a rebelião e armou 14 mil colonos judeus para que pudessem defender suas colônias.
Pouco tempo depois, a Grã-Bretanha tentou controlar a emigração judaica para a área e, desta vez, os judeus atacaram os ingleses. Em 1946, o quartel-general dos britânicos foi dinamitado e 91 pessoas morreram.

Apesar destes ataques, os judeus conseguiram apoio internacional devido ao Holocausto, que exterminou mais de 6 milhões de judeus. Desde então, os Estados Unidos passaram a pressionar a Inglaterra para liberar a imigração judaica para a Palestina.
Em 1948, os ingleses deixaram a administração da região para a Organização das Nações Unidas que, sob o comando do presidente norte-americano Harry Truman, determinou a divisão da Palestina em duas metades. Os palestinos, que somavam 1.300.00 habitantes, ficaram com 11.500 km2 e os judeus, que eram 700.000, ficaram com um território maior (14.500 km2), apesar de serem em número menor.
Os judeus transformaram suas terras áridas em produtivas, já que era uma sociedade moderna e ligada ao Ocidente, aumentando ainda mais as diferenças econômicas entre judeus e árabes, que sempre tiveram uma filosofia fundamentalista e totalmente contrária ao Ocidente.
Neste mesmo ano, o líder sionista David Bem Gurion proclamou a criação do Estado de Israel. Os palestinos reagiram atacando Jerusalém que, segundo a ONU, deveria ser uma área livre.
Desde então, o Oriente Médio se tornou palco de conflitos entre israelenses e palestinos. O motivo da guerra está muito além das diferenças religiosas, passa pelo controle de fronteiras, de terras e pelo domínio de regiões petrolíferas.






 (Fonte: http://www.cosmo.com.br/redacao_web/oriente/fixas/origem.shtm)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Os Árabes da Palestina


Em 1882 a população da palestina mal chegava a 260.000 habitantes. No entanto, em 1914, esse número tinha dobrado e em 1920 tinha chegado a 600.000. Durante o mandato, o numero crecseu de forma de forma ainda mais excepcional, alcançando 840.000 em 1931 e representando 81% dos habitantes do país. Aproximadamente 75.000 dos árabes eram cristãos, agrupados em grande parte nas áresa urbanas, relativamente alfabetizados e em grande número empregados nos escalões médicos e inferior da administração do mandato. Os árabes muçulmanos a maioria eram muito atrasados. 70% deles viviam da terra, sobretudo nas regiões montonhosas do norte e do centro do país, onde produziam grãos, legumes e verduras, azeite de oliva e tabaco. Um censo em 1922 revelou que um terço dos agricultores árabes eram felás  (felachim) meeiros locadores cujo terrenoi médio raramente passava de 100 dunams (10 há). Interminavelmente endividados com seus proprietários, aos quais pagavam um aluguel de 33 a 50% de sua colheita, viviam com suas famílias de cinco ou mais filhos em cabanas de barro, praticamente não possuíam istalações sanitárias e sofriam cronicamente de disenteria amebiana e bilharziose.
Essas condições submarginais eram ainda assim incomensuravelmente melhores que os árabes mulçumanos de outras partes do Oriente Médio. As estatísticas do crescimento da população eram reveladoras: na Palestina o aumento entre 1922 e 1946 fora 118%, um índice de quase 5 % ao ano e o mais elevado do mundo árabe, com exceção do Egito. Não se tratava de aumentointeiramente natural. Durante esse 24 anos, aproximadamente cem mil árabes entraram no país, provenientes de regiões visinhas. O influxo podia ser atribuído em parte ao governo ordeiro propiciado pelos britânicos; mas muito mais, certamente, às oportunidades econômicas tornadas possíveis pela colonização judaica. A ascensão do Ishuv beneficiou a vida árabe de modo indireto, pela desproporcional contribuição judaica à receita do governo e , assim, pelo aumento dos gastos do mandato no setor árabe; e de modo direto, pela abertura de novos mercados para a produção árabe e até a guerra civil de 1936 novas oportunidades de emprego para a mão de obra árabe. Era significativo, por exemplo, que movomento de árabes na própria Palestina fosse em grande parte para regiões de concentração judaica. Assim, o aumento da população árabe durante a década de 1930 foi de 87% em Haifa, 61% em Jafa, 37% em Jerusalem. Crasimento semelhante foi registrado em localidades árabes situadas perto das aldeias agrícolas judaicas. O aumento de 25% da participação árabe na industria podia ser atribuídos exclusivamente às necessidades da grande imigração judaica.
Mas nas décadas de 1920 e 1930 simplesmente não permitiram relações toleráveis e afáveis. Durante o regime militar, os generais A-Lemby, Money e Bols foram abartamente hostis ao sionismo, temendo a influencia potencialmente desintegradora do Lar Nacional Judaico. A Palestina. Portanto até maio de 1920, nenhuma referencia britânica oficial à declaração Balfour circulou na Palestina. Os oficiais britânicos também atuaram na fundação da Associação Mulçumao-Cristão, a primeira organização, pós guerra na Palestina. Mesmo durante o governo civil de Samuel, diversos funcionário importantes permaneceram inflexíveis contrários ao Lar nacional Judaico. Entre estes estavao coronal Ernesto Richmond, o secretário chefe assistente do departamento político”Em questão relativa à participação dos árabes no conselho legislativo então planejado” admitiu Raghib Bey AL Nashashibi, em 1923, “ o alto comissário é guiado pelo conselho de Richmind, que torna impossível qualquer cooperação com os judeus”
Em vária ocasiões, a oposição britânica topedeou promissoras discussões conjuntas entre líderes judeus e árabes. Nos primeiros meses de 1922, por exemplo, uma série de encontros não oficiais entre árabes e sionistas ocorreu no Cairo. deles participaram, do lado árabe, destacados nacionalestas sírios, entre os quais o xeque Rashid Rida, presidente do comitê central do Partido Unido Sírio, Rias al Sulh, que viria a ser primeiro ministro do Líbano, e Emile Ghori, editor palestino do al- Ahram, o principal jornal egípcio. Representando os judeus estavam o Dr. Montague Davis Eder, e da executiva sionista Asher Sapir, um homem com grandes ligações no mundo arabe. Em cada discussão eram trocadas as amenidades usuais, as respostas referencias a um "ressurgimento semitico comum" no Oriente Médio. na coferencia inicial, em 18 de março, os arabes renovaram sua propostas de janeiro de 1919. Uma delas para que os judeus cooperassem com os arabes na expulsão dos franceses na Siria. Outra, para que os sionistas repudiassema declaração Balford e tratassem diretamente com os arabes. de "Nação para Nação". a aceitação da s proposta seria seriamente perturbadora para Londres. O Lar nacional Judaico dependente de acordo com os arabes e não com da proteção britanica. Tomando conhecimento desse oferecido, o ministério das Colônias pediu aos sionistas QUE POSTERGASESEM OUTRAS DISCUSSÕES ATÉ QUE O MANDATO FOSSE RATIFICADO. Os judeus aquieceram. Os encontros arabes-judaicos foram retomados, no entanto em abril de 1922 e logo pareciam dar frutos. Um resumo declerava que cada lado cooperaria ativamente com o outro. Os judeus prometeram fornecer a seus visinhos arabes auxilio economico e politico, enquanto os arabes se comprometiram a cessar toda propaganda anti-sionista e criar uma comissão mista cristã- mulçumana- judaica na Palestina. Mais importante foram os acordos futuros tratos entre judeus e arabes não mais relacionados a Declaração Balfour ou no mandato, enquanto os arabes por sua vez não invocariam a carta de Hussein de 1915 em negociação com os judeus. O presidente sionista e primeiro presidente de Israel aprovou a resolução arabe. OS BRITANICOS NÃO APROVARAM! Mais uma vez o ministerio das colonias mandou interromper as discuções e as negociações "nação para nação" Os futuros encontros entre Weizmann e Sa"ad Zaghlul Paxa, lider nacionalista egípcio e o emir Abdullah da palestina do Leste a Jordania, foram sumariamente canceladas pelos britanicos. Não haveria acordo entre arabes e judeus independente do poder do mandato.

domingo, 8 de maio de 2011

Debatendo a população da "Palestina"

 Os diversos povos invasores violentaram a terra e tornaram terrível a vida dos judeus que conseguiram resistir a tanto sofrimento. Essa terra foi, praticamente, um deserto pelos doze séculos  em que povos invasores dominaram o que tinha sido Israel, mais tarde chamado de Judéia.  Até que o povo judeu começou a cultivá-la no século XIX. O termo Palestina deriva de Felisteus, povo de origem grega desaparecida com a invação babilonica em 586 a.c. Roma dominaria a região da Judeia, deveriam de alguma forma Ocidentalizar à nova província que passa a se chamar Palestina.  
   Durante o domínio muçulmano, árvores, solos cultiváveis, canais e sistemas de irrigação foram todos destruídos. Com muito trabalho e com custo das próprias vidas, os colonos judeus começaram a recuperar a terra árida e os pântanos infestados de malária. Essas áreas sem valor foram adquiridas de latifundiários árabes  que não residiam nelas  e que não tinham interesse em cultivá-las. Entretanto, os preços cobrados pelos donos das propriedades foram bastante inflacionados. Em suas memórias, o rei Abdula da Transjordânia escreve:”os árabes são pródigos em vender suas terras como o são em prantos e choros inúteis”(Palestinian Royal Comission-1937,pg.241-242). 
5ª correção – Bonifazi eDellamanica ignoram os massacres de judeus na terra onde viveram há três mil anos, como foi o caso o extermínio de judeus de Hebron, em 1929. O Haganah surgiu para defender a comunidade judaica é trazer à terra dos judeus os que escaparam com vida do Holocausto! 
     No sábado, 15 de maio de 1948, no calendário hebraico, 9 de Iyar de 5708, primeiro dia do revivido Estado de Israel, o até então exército clandestino de Israel, deixou de sê-lo. O Haganá sentiu que teria a enorme responsabilidade da defesa do  novoEstado, agora como exército oficial de Israel. Não foi nada fácil, pois os exércitos de cinco países árabes marchavam em direção a Israel. Os recursos disponíveis, tanto em homens quanto em material eram escassos. Mesmo assim Israel conseguiu graças ao Haganá  vencer seus inimigos que planejavam destruir o país.

                                                                Prof. Wilson Sandler

Documentos que provam a verdade sobre os refugiados "palestinos".

   Alguns documentos que provam a verdade sobre os refugiados palestinos
    Existem muitos documentos, principalmente, jornais e revistas da época que registram a verdade sobre os refugiados palestinos:
    No dia 22 de abril de 1948 – Aubrey Lippincott, Cônsul-geral dos EUA em Haifa, declarou que “líderes locais dominados pelo mufti * estavam incitando todos os árabes a deixarem a cidade, e um grande número deles já o fez” (Foreigns Relations of the U.S.A., 1948.vol.V,[1976,838].
   A revista “The economist” de 02/10/1948 noticiou: Dos 62 mil árabes que moravam em Haifa, não restaram mais do que 5 ou 6 mil. Vários fatores influíram  na decisão dessas pessoas de procurarem segurança através da emigração. (...) Os mais importantes foram os pronunciamentos da Alta Executiva Árabe, transmitidos pelo rádio, incitando todos os árabes a se retirarem...e afirmando que “aqueles que aceitassem a proteção dos judeus, seriam considerados renegados”.
  No dia 3/5/1948, o New York Times informou: “A evacuação em massa, provocada, em parte, pelo medo, e em parte, pelas ordens dos líderes árabes, transformou o bairro árabe de Haifa numa cidade fantasma”.
  No dia 3 de abril de 1949, a estação de rádio Near East, de Chipre, notificou :”O Alto Comitê Árabe incentivou a fuga dos palestinos...”(Samuel Katz, Battleground – Fact and Fantasy in Palestine.[Bantam Books, 1985, p.15].
                                                                                                                                          8
  Em 19/2/1949, o jornal jordaniano Filastin noticiou: “Os países árabes  incentivaram os palestinos a deixarem suas casas, temporariamente, para liberar o caminho para a invasão dos exércitos árabes”.
   Em 08/06/51, o jornal libanês  Al Hoda (publicado em Nova Iorque) anunciou:” O secretário-geral da Liga Árabe, Azzam Pasha, deu um conselho de amigo aos árabes da Palestina, dizendo-lhes que deixassem suas terras, casas e propriedades e, ficassem, temporariamente, em países irmãos vizinhos, senão as armas dos exércitos invasores árabes os matariam em grande quantidade”.
   Menciona Marx também a questão da Resolução 383 da ONU; “O autor repete a propaganda ensinado que a Resolução 383 resguardaria “direitos dos palestinos” quando, na verdade, tais direitos estão resguardados na Resolução 181 da ONU, de 29/11/1947. que foi repudiada pelo mundo islamítico. Não há a menor referência a árabes ou palestinos na Resolução 383.
  Faz, sim, referência à implementação da resolução anterior, 242, de 1967, que ordena sim, a retirada das tropas israelenses de territórios ocupados, simultaneamente com a exigência do reconhecimento da soberania e integridade territorial, e independência política de todos os Estados da área, e seu direito de viver em fronteiras seguras, livres de ameaças e atos de força, ou seja, o reconhecimento de Israel existir, até hoje negado pelo mundo árabe islamítico”.